MUDEI!

Olá!
Gente, eu mudei de endereço de blog. Fiz isso porque é bem mais fácil para as pessoas cometarem e també, é mais simples de administrar, visto que já tenho um blog hospedado no wordpress.
O problema é que infelizmente não poderei levar os textos que escrevi aqui e nem os comentários.
O novo blog é http://camilapizarro.wordpress.com
Espero que gostem da minha nova "casa".

bjs

Os Leskes

Cena 1
Maittê (uma amiga muito especial, toda trabalhada no brilho que jamais tira o salto) liga para o Jorginho (quase sempre de chinelo, com um ar meio despreocupado, mas que tem uma parabólica em cima daquela cabeça):
Amor, onde cê tá?
Jorginho diz:
Eu tô na casa do Lucas vendo o jogo com os LESKES.
Maittê diz:
Quando chegar em casa me liga tá?
Jorginho diz:
Ligo sim. Beijos.

Cena 2
(Os LESKES: Jorginho, Henrique, Xicra, Zóio e Roney. Se conhecem há anos, desde que eles tinha nomes ao invés de apelidos. Suas melhores histórias tem como cenário a E.E. Brás Cubas ou alguma rua perdida do Marapé)
Depois que Jorginho desligou o celular (que já está meio estragadinho) Galvão Bueno (ou também conhecido por Pé no s***) grita:
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DOoOoOoO SANNNNNNNNNTOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!
-JÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRGE! Toma esse gol lindo LESK! Zóio (ou Fernando, de tênis, é sempre muito prestativo, super querido e um Varão Valoroso -como as meninas da igreja dele dizem-) grita com Jorginho.
-Ah tá! Até parece que já ganhou o jogo... Jorginho comenta, meio rabujento, com o Henrique.
10 minutos depois e...
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DoOoOoOoOoOoO SÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO PAULOOOOOOOOOOOOOOOO! (o Galvão pode não ser São Paulino e por isso não grita assim, mas EU -enquanto pessoa física, portadora de CPF e autora desse texto- sou! :D)
-Ólá, ólá, ólá! Muleke essa defesa! Xicra (ou Maurício, com seu Nike de cano alto, parece estar sempre calmo e não presta muito atenção nas coisas, mas tenho certeza que ele sabe de tudo o que se passa. Ah! E ele é bem doido também! Nunca vi alguém com gesso dirigir moto ¬¬') grita com a tv.
-Pensa! Se continuar assim, a gente ganha o jogo e o Brasileirão. Henrique (para o Henrique não existe muita definição, o que posso dizer dele é que ele é surpreendentemente observador, com os olhos mais vivos que eu já vi e sempre que eu preciso eu tenho a certeza de ter um AMIGO nele) divaga.
Acaba o 1º tempo. Para eles o intervalo serve para: dar um MIGUIRI e discutir sobre o jogo. No meio da discussão Roney (que quase tem alma de All Star, é a pessoa mais engraçada que eu conheço, para ele não existe timidez) finalmente se pronuncia:
-Ah! Pára! Nem vale a pena ficar discutindo sobre esse joguinho fraco!
- UÓTA?! UÓTA?! UÓTA?! UÓTA?! UÓTA?! Tá falando o quê? Teu time é uma droga lesk. Pensa! Tu tá sem moral aqui. Henrique reclama com ele.
-Juxto! Aqui Corinthiano não pode nem piscar! Jorginho zoa com o Roney.
Para mudar o foco, Roney pega uma almofada e começa a "batucar" nela, cantando Daniela Mercury.
Quando finalmente acaba o jogo, com a vitória (lógico!) do São Paulo por 10 gols de diferença, os LESKES vão para a quadrinha se encontrar com os outros LESKES(os que eu não conheço ainda) do mesmo bando do Marapé. E lá na quadrinha, só eles conseguem se entender.

========================================
Os LESKES são amigos muuuuuito especiais para mim. E honestamente, espero que a minha amizade com eles dure pra sempre! Amo muito todos eles e oro sempre por eles.

Amplexos a todos!

Passando pelo teste do JÔ.

Há uns dois anos atrás minha vó Arlete faleceu e daí em diante meu avô começou a morar aqui com a minha família e em São Bernardo do Campo. Meu avô é cara muito interessante: jornalista aposentado, balonista, aviador, paraquedista, escritor, fala inglês, francês, espanhol, viajou para muito lugar no mundo, fugiu na ditadura, etc. Meu vô é o MÁXIMO! Depois dele ter passado por um avc, ele é um pouco debilitado, mas nada muito grave. Ele parece um velhinho de desenho, bem gordinho, com a barba e o cabelo bem branquinhos. Alguns amigos meus dizem que ele se parece com o Jô Soares.

Bom, hoje de manhã ele foi fazer um exame e por isso está se sentindo meio fraco e mal consegue andar sozinho. Na hora do almoço estavamos: eu, ele e minha mãe na mesa. Meu vô disse que não estava se sentindo muito bem e que queria vomitar. Nesse momento, sem pensar, eu e minha mãe saímos correndo pra chamar o meu pai (isso porque nem eu e nem ela aguentamos com qualquer tipo de coisa nojenta). Meu pai estava meio dormindo na sala por isso tomou o maior susto, e saiu correndo para socorrer meu avô (sogro dele). E acabou que no final ele nem vomitou.

A moral dessa história toda foi que meu avô aprendeu duas coisas hoje: 1. Nunca conte nem comigo e nem com a minha mãe quando estiver se sentindo enjoado e 2. Se algum dia não nos quiser por perto, é só dizer que está prestes a vomitar e pronto!

Ah! só pra você entender o que o nome do post tem a ver com essa história: quando eu contei para o Jorge o que aconteceu, ele fez uma piadinha dizendo que o Jô teria feito um teste comigo em com a minha mãe e que nós havíamos falhado. Pra ser bem sincera, NESSA matéria eu não me importo nem um pouco em pegar DP.

Amplexos a todos!