domingo, 25 de janeiro de 2009

Quero tudo novo!

Ano novo, vida nova... É, eu sei que nós já estamos no dia 26 de janeiro, e que era pra eu ter escrito esse texto antes, mas...
Nem as resoluções do ano eu fiz ainda, na verdade eu não as coloquei num papel, mas já sei o que quero de 2009: "Quero tudo novo!" Não que eu vá ignorar o velho, até porque eu sou bem nostalgica. É que eu quero conhecer pessoas novas, lugares novos, provar novos sapatos (sapatos que sirvam!), enfim, quero que as coisas sejam bem diferentes.
Acredito ter começado bem esse propósito. Do dia 17 até dia 22, eu estava num acampamento para crianças. Lá eu pude experimentar coisas que não havia provado antes. Fiz amizades bem interessantes, com pessoas que beiram a insanidade, e com outras bem normais também. No entanto, o que mais me marcou nesse acampamento foram as crianças, na verdade, a forma como elas enxergam o mundo, tudo mágico. E isso me lembra o quanto eu perdi desse meu mundo de fantasia e encanto.
Ok, eu sei que não sou tão velha, mas olhando aquelas crianças eu vi tudo o que eu deixei pra trás. Tinha uma garotinha em especial que mais me marcou, não que as outras não tenham sido importantes, porque foram, e muito. Só que essa me encantou muito a forma como ela vê as pessoas, ela só diz o que é bom, só enxerga as qualidades. Havia um guri, que ele conseguia passar horas se divertindo só desenhando. Nenhum dos "amigões" conseguiu ver o que ele via. Ele, na sua imaginação, dava cores, movimentos, personalidade para cada rabisco que ele fazia.
Olhando essas crianças, eu comecei a pensar na minha infância, no quanto a idéia de mundo era pura e sem maldade. O que mais doeu, foi ver que eu perdi a minha imaginação e minha capacidade de só procurar o melhor de cada um. Hoje, minha oração é para Deus me fazer enxergar tudo a minha volta como uma criança. Quero voltar a ter aquela visão.
E não pense que essa vontade de voltar não tem nada a ver com o título desse post, porque tem tudo a ver. Vou explicar melhor, ou pelo menos tentar. Vamos lá: Eu acredito que só experimentando novas sensações, é que podemos resgatar o que é bom e que se perdeu de cada um. Por isso, esse ano eu quero tudo novo, pois, assim, talvez eu consiga buscar o que se perdeu em mim.

Amplexos a todos!

domingo, 11 de janeiro de 2009

"Adultice"

O que nos dá "status" de adultos? Quem nos promove a tal?

Hoje pela manhã eu estava pensando nisso. Quando saímos da adolescência e passamos para essa fase tão desejada?

Será que acontece quando começamos a trabalhar, nos tornando financeiramente independentes? Talvez essa seja uma boa possibilidade. Ou ainda, quando saímos de casa para morarmos sozinhos? É, eu sei que aqui no Brasil, ir morar sozinho na mesma cidade que os pais, parece rebeldia, mas pra mim não é, é independência.

Existe a possibilidade de nos tornarmos adultos quando casamos. Aí sim as pessoas nos respeitam mais, e enfim, deixamos a adolescência para trás.

No entanto, nenhuma dessas teorias supracitadas me animam ou me esclarecem. A que mais me chama a atenção é a de que: nos tornamos adultos quando não precisamos mais da aprovação de nossos pais, de amigos, do mundo. Ou quando simplesmente deixamos de nos importar com as opiniões.

Quando eu era pequena, todos os desenhos que fazia na escola tinha que mostrar aos meus pais, e isso só para ouvir um "Parabéns, Filha!". O que muitas vezes não acontecia, porque o desenho nem era tão bom assim. Já na adolescência buscamos a aprovação do grupo. Então começamos a usar certo tipo de roupa, falar determinadas gírias. Tudo isso para ser APROVADO.

Por isso eu acredito que nós finalmente amadurecemos e nos tornamos adultos quando deixamos de buscar essa aprovação, mas será que isso é possível? Quero dizer, viver sem se preocupar com a aprovação dos pais ou do grupo.

No meio de todo esse devaneio surge uma outra pergunta: Será que de fato nos tornaremos adultos algum dia? Bom, vou deixar essa pergunta para outro dia, já divaguei demais para um dia só.



Amplexos a todos!